ITANHINGA

Partimos para Itanhinga. Em Itanhinga entrevistamos seu Raimundo de 90 anos. Quase cego, mas um personagem elegante, com seu chapéu, e experiente. Contou-nos de quando cultivava a juta e sobre a inundação do ano passado que lhe matou mais de 100 cabeças de gado. E do enorme jacaré que meses atrás matou e arrastou um bezerro para o rio. Agora cria tracajá e pirarucu. Contou-nos alguns provérbios da sabedoria popular. Depois ouvimos duas cantoras bem ruins: uma moça próspera acompanhada pelo banjo do Pimenta em Morena Tropicana de Alceu Valença e outra que cantou um hino evangélico. Depois fomos à casa da farinha com dois fornos em pleno funcionamento. O produto final da mandioca é muito bom. Compramos 3 litros. Usam um casco de tartaruga como colher para pegar a farinha que deve ser torrada.